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A CONSCIÊNCIA
A CONSCIÊNCIA
Nem tudo a consciência faz,
Uma árvore não a tem e é capaz,
De se erguer para o céu sem fazer ruído,
E dar às consciências sombra e abrigo.
As árvores erguem-se na floresta,
Fazem coisas maravilhosas sem festa,
Não pensam nem usam a inteligência,
Nem precisam de ter e de usar a consciência.
Qualquer árvore bebe água da terra,
Está no seu lugar, dá de comer e não faz guerra,
Mesmo sem consciência ela dá tudo o que tem,
E nunca espera retribuição de alguém.
Uma simples planta mesmo rasteira,
Cresce para o céu, sem ninguém à sua beira,
Tem vida e vida vai dando a qualquer mente,
E ela sem a ter dá lições de vida sem consciente.
A árvore não têm cérebro mas sabe crescer,
É um ser vivo e não sabe que têm de morrer,
É um sem consciência e em pé morre sempre
E a consciência morre no chão frio que nada sente.
Nem tudo faz a consciência, meditemos,
Da Natureza todos nós, humanos, dependemos,
De seres vivos que se erguem saídos do chão,
Agarrados a ele pelas raízes e não têm coração.
As maravilhas que nascem da terra encantam,
Não têm consciência mas sempre se levantam,
Erguidas para o céu, levantadas do chão,
Purificam o ar, dão tudo sem segunda intenção.
As consciências são boas mas também são malignas,
E algumas da vida que usam não são dignas,
Procuram a luz mesmo sem olhos para olhar,
E mesmo sem consciência elas sabem tão bem amar.
Consciência, melhor do que és não podes ser,
Pensa numa linda paisagem com o Sol a nascer,
Olha à tua volta e vê como é linda a Natureza,
Usa a vida e a consciência sem qualquer aspereza.
Tavira, 15 de Maio de 2012-Estêvão
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