CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Consciência Pesada
Quando a noite cair
E só se ouvir os lobos, no seu uivar
Ao se calar a cotovia
Aconchega-te, a mim, meu amor
Até a noite passar
E chegar um novo dia.
Por favor, tem clemência
E não deixes de me sorrir
Para a minha consciência se iludir
Tem paciência, meu amor
E até chegar o novo dia
Ameniza a minha dor
O meu horror, a minha agonia
Quando o sol se for embora
E a noite escura e fria se instalar
Esta dor que, em mim, perdura
Que à noite parece aumentar
E que o meu coração deplora
Piora, e quase me satura
Não me deixa sossegar...
Com a agrura do uivar dos lobos
Com o agoirar da coruja maldita
Tudo o que, a minha Alma, suja
E que a minha consciência entredita
Mas que, por veleidade, ignora
Quando deteriora a vida aos bobos
Que, em má hora, ignora ou intruja
Vem, até mim, nesta maldita hora
Ao som do uivar dos lobos
Que a esta hora me apavora,
Junto, com a maldita coruja...
apsferreira
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1047 leituras
Add comment
other contents of apsferreira
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Fantasia | Despeito | 8 | 1.261 | 04/04/2010 - 21:30 | Português | |
Poesia/Aforismo | A Sabedoria, da Vida | 3 | 783 | 04/03/2010 - 16:05 | Português | |
Poesia/Dedicado | Ajudem-me, a explicar | 8 | 731 | 03/13/2010 - 12:31 | Português | |
Poesia/Dedicado | As mãos da mulher | 4 | 953 | 03/10/2010 - 08:41 | Português | |
Poesia/Aforismo | Mulher... | 3 | 866 | 03/10/2010 - 08:39 | Português | |
Poesia/Paixão | Eu nada sinto, por ela...! | 7 | 710 | 03/09/2010 - 22:25 | Português | |
Poesia/Comédia | Ai, coração, coração ... | 8 | 1.871 | 03/04/2010 - 18:03 | Português | |
Poesia/Aforismo | Essa tua Alma, de Mulher | 4 | 1.076 | 03/04/2010 - 18:02 | Português | |
Poesia/Amor | Poemas de Amor | 9 | 911 | 03/04/2010 - 18:01 | Português | |
Poesia/Dedicado | E eu perco-me ... | 6 | 1.445 | 02/26/2010 - 13:00 | Português | |
Poesia/Aforismo | Poeta | 14 | 1.210 | 02/19/2010 - 10:28 | Português | |
Poesia/Paixão | A Doce Paixão | 6 | 1.207 | 02/17/2010 - 19:14 | Português | |
Poesia/Amor | Êxtase | 11 | 1.293 | 02/16/2010 - 00:00 | Português | |
Poesia/Soneto | A gente da minha terra | 4 | 1.215 | 02/13/2010 - 21:23 | Português | |
Poesia/Amor | O Desejo | 12 | 947 | 02/11/2010 - 21:48 | Português | |
Poesia/Amor | Que me tome, em mãos, a morte | 8 | 1.099 | 02/11/2010 - 21:11 | Português | |
Poesia/Dedicado | Tu | 5 | 961 | 02/05/2010 - 17:42 | Português | |
Poesia/Dedicado | Mas, que linda flor... | 12 | 1.704 | 02/04/2010 - 20:38 | Português | |
Poesia/Dedicado | Açôres | 6 | 735 | 01/29/2010 - 14:13 | Português | |
Poesia/Meditação | Um virar de página | 7 | 1.147 | 01/29/2010 - 10:38 | Português | |
Poesia/Aforismo | Ilusões | 7 | 813 | 01/28/2010 - 15:46 | Português | |
Poesia/Aforismo | Solidão | 7 | 613 | 01/27/2010 - 17:19 | Português | |
Poesia/Geral | Penitência | 6 | 885 | 01/24/2010 - 21:46 | Português | |
Poesia/Meditação | Ribeira, menina. | 4 | 1.087 | 01/18/2010 - 15:09 | Português | |
Poesia/Amor | Intensidade | 5 | 875 | 01/17/2010 - 22:28 | Português |
Comentários
A noite é
A noite é, quase sempre, amogo apsferreira, sinónimo de adensamento de nossos medos, usando aqui o termo medos, num amplo sentido...Tudo se torna gigante...
Belo sentir em poesia. Parabéns!
(Vou lendo, comentar torna-se complicado por falta de tempo, como já sabe...)
Bjo
Querida Poetisa, Odete, isso
Querida Poetisa, Odete, isso é porque
você não sabe a importância que têm, pelo menos
para mim, os seus comentários...
Obrigado, por este.
:-)
Poeta, Jorge Humberto, o
Poeta, Jorge Humberto, o amigo
é uma pessoa muito sensível. Obrigado,
por ter feito a observação,
:-)
Meu querido, amigo, Apsferreira,
Meu querido, amigo, Apsferreira,
não escondes o negrume de tuas noites insones, o medo de estar sozinho,
mas teus poemas, sempre ao amor proclamando, sua presença, num colo de mulher amada,
que sempre veste teus versos, virá.. virá, a teus ensejos... e então as corujas augoeirentas e todos os urros dilacerantes, dos loubos, darão lugar às noites, de todas as mais tranquilas, em mãos de mulher, sentando-se a teu lado. Lindo poema. Parabéns!
Abraços meus.
Jorge Humberto