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Constante.

 


Eu ouso fazer perguntas
Para as quais já tenho respostas.
Ouso fazer perguntas
Sem respostas.

Essa ideia fixa grudada em minha mente
Esse frio na espinha que me arrepia os cabelos
Me fez lembrar de você;
Uma ideia fixa que arrepia os cabelos.

Eu penso, eu faço.
Penso que já basta.
Fiz tudo o que podia ser feito,
Feito tudo que me bastava,
Exceto por minha alma já gasta.

Eu olho o passado
Enquanto prendo um sapato
No pé. E é tão banal pensar assim... eu penso.

Esse amontoado de palavras arrastando a lugar nenhum
E que disse que quero chegar em lugar algum?

Quero só sentir o presente
O que for restado pra mim agora,
Sem pressa, em frente, só por presente constante.
Sem razão, sem fé, me basta essa hora,
Sem vetor também; achado em si na avenida.

Bip, stop; sinal vermelho...
Carro parado,
Com você comigo (foto 3 x 4).
Sinal vermelho...
Vou cruzando o asfalto.
 


 

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terça-feira, maio 3, 2011 - 16:23

Poesia :

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Thiago K. Fernandes

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Comentários

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Constante.

Lindo poema, gostei muito!

Marne

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