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A Via-Crucis: Parte I

Via Crucis - Via Dolorosa: Introdução

As 15 estações da Via Crucis
representam os episódios mais tocantes,
que marcaram a Paixão e Morte
de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus.

Esta tradição tem origem franciscana
e reproduz a "Via Dolorosa", ou seja,
o percurso feito por Jesus desde o tribunal
de Pilatos até o Calvário, em Jerusalém.

Desde a sua criação, no século XV,
a Via Crucis sofreu mudanças ao longo do tempo,
mas a sua forma final, catorze episódios,
foi finalmente fixada pelos papas Clemente XII,
em 1731, e Bento XIV, em 1742.

O ritual feito por peregrinos há mais de 500 anos, consiste em percorrer,
assim como Jesus, as 15 estações que recriam os momentos desde
a sua condenação à morte até o seu enterro,
parando em cada estação para meditar ou rezar.

Muito mais significativo do que saber se
realmente a Via Crucis aconteceu como hoje
a conhecemos, é tentar compreender o inesgotável
manancial escondido por trás de seus símbolos.

As Estações: Primeira à Sétima

1a. Estação: Jesus é condenado à morte.

Pilatos manda vir água
e lava as mãos diante
da multidão impaciente
e assim se declara:

"Estou inocente do sangue deste homem,
A responsabilidade agora é do povo".
Depois de mandar açoitar Jesus,
entregou-o para ser crucificado.

2a. Estação: Jesus carrega sua cruz.

Jesus recebe sobre seus ombros
a pesada cruz de madeira
e se dirige ao Calvário!

A Cruz simboliza
um antigo instrumento de suplício,
usado para executar os condenados à morte.

3a. Estação - Jesus cai pela primeira vez.

Jesus caminha cansado e abatido
sob o peso da cruz.
Seu corpo está coberto de sangue,
suas forças esmorecem e ele cai.

Com chicotes, os soldados que o escoltavam
o forçam a se levantar.

4a. Estação - Jesus encontra Maria, sua mãe.

Mãe e filho se abraçam em meio à dor
Eles tudo partilharam até a cruz.
Sua união era tão intimamente perfeita,
que não tinham necessidade de falar,
pois a única expressão residia nos seus corações.

5a. Estação - Jesus recebe ajuda de Simão para carregar a cruz.

Na verdade, Simão de Cireneu
foi obrigado a carregar a cruz.
Ele vinha passando, quando recebeu
dos soldados a ordem de ajudar.
Jesus tinha que ficar vivo até a crucifixão.

6a. Estação: Verônica enxuga a face de Jesus.

Uma mulher que assistia à passagem de Jesus decide limpar a sua face tingida de sangue.
O pano usado por Verônica teria ficado gravado com a imagem do rosto de Cristo.

7a. Estação: Jesus cai pela segunda vez.

Jesus sabia que iria enfrentar um cruel sofrimento. Seu espírito estava preparado,
mas seu corpo estava cansado e abatido.
Ele caminhava com dificuldade
e mais uma vez tropeçou e caiu.

AjAraújo, o poeta humanista, refletindo sobre a Via Crucis (Parte I), escrito em março de 2010.

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sábado, abril 7, 2012 - 23:01

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