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Cumplice da morte

Circulo tao perfeito..

que ilumina o mundo como as estrelas

que nao pára nem repara

e nao necessita de velas

 

Indicador do nosso destino

Cúmplice da propria morte

apenas com dois braços nos leva longe

e nos vai dissipando a sorte

 

Nao observo a tua arte

a tua arte enganadora

Espíritos que te veneram nao sao santos

Porém eu espirito igualmente fora

 

A morte te dá cargo

Cargo este que carregas forçosamente

és constituido por doze pedrinhas

Mas que ser és tu entao? que piedade nao sente..

 

Muitos te veneram e te oram

Acreditam que és a mudança e a esperança

mas eu que já santo me tornei

apercebi-me que és contrário de bonança

 

Levam-te no bolso, ou no pulso

até quando a vida os abalou

inocentes criaturas que nao reconhecem

que a morte simplesmente os enganou...

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domingo, fevereiro 5, 2012 - 19:46

Poesia :

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patricia alturas

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