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DA MINHA JANELA
Da minha janela
Vejo a Lua da minha janela,
Brilhante com a pérola mais bela,
Vai subindo no céu com as estrelas,
É tão bom olhar para elas,
Mas, a Lua brilha muito mais,
Como ela não vejo outras iguais.
Comecei por ver a Lua baixinha,
E agora, começo por vê-la mais acima,
Já vai a meio da minha janela,
Vou pintá-la na minha tela,
Entre o céu escuro, vendo-a brilhar,
Lá muito longe, vai subindo devagar.
Olha, agora a Lua ainda está mais alta,
Por dentro dos meus olhos ela salta,
Por cima do mar e lá não posso chegar,
Quem me dera ir com ela por cima do mar,
E olhar para o lugar que ainda não deixei,
Apenas vou sonhando que voei.
Com a Lua, a maré sobe e desce,
Era tão bom ir com ela quando cresce,
Recebendo a Luz do Sol e à noite brilha tanto,
E eu daqui da minha janela, vejo-a, é um encanto,
Ai se eu pudesse tocar nela, a linda Lua,
Estendendo os meus braços para ela nua.
E a Lua vai subindo e o tempo a vai levando,
Amanhã vejo-a outra vez e me vai encantando,
E eu fico contente por ver a Lua a subir,
Pelo céu acima, leva pressa, vai a fugir,
De mim não foge, ela leva o meu sorriso,
Mesmo aqui deste lugar, no chão que ainda piso.
Daqui a pouco já não a vejo da minha janela,
Virada para o mar e eu fico a pensar nela,
Espero por esta Lua amanhã à mesma hora,
Espero-a à minha janela, não me vou embora,
Para vê-la novamente a subir no céu,
Lá pelo infinito que não conheço e não é meu.
Se eu pudesse ter a Lua sempre no meu lugar,
Todos os dias eu a namorava com o meu olhar,
Com muito amor e eu beijaria tanto,
Fechando os olhos, sonhando e pensando,
Se ela fosse minha, era eterno como ela,
E dizer-lhe que a amo tanto, sofro de amor por ela.
Escrevo este poema, no momento em que ela sobe,
Olhando para ela e toda a gente também pode,
Acompanhá-la na sua misteriosa ascensão,
Aqui preso neste lugar que fica no chão,
Chegar-me a ela, só posso fazer sonhando,
Apenas no meu pensamento, voando.
Tavira, 19 de Outubro de 2011-Estêvão
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