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Dança bailarina até ao fim da noite
Dança bailarina, dança até ao fim da tarde
Esquece a caixa de música tão triste
Esquece o passado e vem viver
Vem dançar mais esta música.
Dança bailarina, enquanto a música se fizer ouvir
Enquanto ela tocar baixinho no coração
Dança, respira fundo, arrisca o salto, a pirueta
E não tenhas medo de cair
Dança bailarina, dança até ao fim da noite
Mas não gastes sempre o mesmo chão
Desliza, salta, corre a teu bel-prazer
Rodopia por todo o salão
Porque és livre bailarina.
Nuno Marques
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quarta-feira, fevereiro 15, 2012 - 17:04
Poesia :
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Comentários
Gostei muito deste
Gostei muito deste poema,
Fez-me lembrar uma caixinha de música.
Onde a permites abrir e ouvir a melodia…
Gostei de muito de ler.
Beijo
Acho que você descreveu o
Acho que você descreveu o mais belo tipo de canção, a que vem de dentro da alma! O passado, os traumas e os desgostos podem por vezes abalar nossas pernas fazendo-nos cair impiedosamente ao som mudo dos lamentos. Nesses momentos só esse tipo de música é capaz de nos devolver as forças. Que tenhamos sempre a força pra buscar novos chãos pra nossa dança tão feliz e inspiradora.
"Desliza, salta, corre a teu bel-prazer
Rodopia por todo o salão
Porque és livre bailarina."
Adorei cada linha desse poema, fantástico!
Até breve Nuno...
Dança bailarina até ao fim da noite
Um belíssimo poema, caro Nuno! Gostei bastante de o ler.
Abraço!
Dança bailarina até o fim da tarde!
Beleza, dança bailarina por este imenso salão, como se fosse um
lindo pássaro a voar e encantar!
Meus parabéns,
Marne
A sensação com a leitura
A sensação com a leitura desse teu sublime poema,é que a bailarina rompeu a prisão(caixinha de música) da rotina e no grande salto passou a dançar no palco da vida,os palcos da vida são vários cenários....
Bela homenagem a bailarina libertária!
Adorei,amigo
Beijo