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DE QUEM VIAJA NO TEMPO
Tão distante andei um dia
Nem jovem ainda eu era
A vida era primavera
E eu só brotava e crescia
Muito menos eu sabia
Do que o meu nada saber
Sabia apenas viver
E a morte era quem morria
Hoje o meu olhar saudade
Vê de longe essa lembrança
Envelheceu a criança
Já viveu mais da metade
E até a velocidade
Parece o tempo mudar
No começo devagar
Veloz na atual idade
Mas a criança respira
Num corpo que envelhece
O que viveu não esquece
E o passado traz na mira
E embora eu me refira
Na volta em pensamento
Por não voltar, como o vento
O tempo diz que é mentira.
Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.
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Comentários
coment
Muito lindo.
só podia ter
nascido de vc
Meu prezado amigo,
Meu prezado amigo, revisitando minhas postagens encontrei o seu comentário, ao qual agradeco como se fosse hoje, embora com cinco anos depois.
Um abraço e minhas desculpas pelo atraso da resposta.