CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

De vez tez cromo que espeta

Costas dorsos sangrentos sabor do medo
Quando caminhamos
E no passar de passos todas as pedras vão se atirando caindo,
Esquecido olhar dos ombros
Cemitérios macabros
Lápides sanfona do macio que enverga veias que se acabam

Cruzamento de estradas com rugas
Com cruzes mortas.
Foi-se o caminho da fé
Tal qual fala pedinte do mundo agudo sofrido amiúdo

Anêmonas e tudo o mais
Lagartos planetas de couro verde
Pele da vaidade
Barba do mal que pensa respira saberes dos mais profundos
Afundados no naufrágio de si.

Um olhar vindo das labaredas da glória,
Sofá em chamas cútis em brasa sarcástica

Esqueceram o rosto da véspera
Pombos morrediços

Susto do rosto fúnebre à porta em lenha,
Rabiscos faíscas à bota que caminhava

Oh! Dionísio frio feito de dança com solidão
Dá-nos céus para beber
Dá-nos tempos para gozar o amor
Inexplicáveis ciúmes humanos profetas amassados.

Reza-nos nosso amém
Lá que lá vamos
Aqui que cá estamos

Oh! Velha! Último pingo de fonte a secar-se
Torna-nos proteção do frio
Nós os esquecidos da noite

Escapolem
Todos os anjos de asas negras das jaulas humanas

A natureza grita quando a Terra diz:
Vamos dançar rosicleres que duram universo.

A tarde comenta com a noite sobre o vermelho que não é cor

Face quente da mão que envolve
Livra-nos da alma que pertencemos

Lá vamos,
Movidos ao descuido
Uma estrela quase caiu
Aos sem vistas
Recomendamos os afogados da última tempestade de verão.

Submited by

segunda-feira, novembro 5, 2012 - 15:01

Poesia :

No votes yet

Alcantra

imagem de Alcantra
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 9 anos 15 semanas
Membro desde: 04/14/2009
Conteúdos:
Pontos: 1563

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Alcantra

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Geral Ponteiros abraçados 3 885 10/25/2011 - 10:48 Português
Poesia/Geral Parabolé 1 1.045 10/21/2011 - 14:51 Português
Poesia/Geral Afresco sepulcro 1 1.011 10/19/2011 - 12:41 Português
Poesia/Geral A moça da casa 70 2 862 10/17/2011 - 22:33 Português
Poesia/Geral Dysángelo 1 737 10/10/2011 - 15:54 Português
Poesia/Geral Split cabelo de chocolate 0 1.037 09/02/2011 - 03:44 Português
Poesia/Geral Olhos Frenéticos 0 1.002 08/26/2011 - 00:48 Português
Poesia/Geral O murmúrio dos ventos 0 1.043 08/21/2011 - 17:59 Português
Poesia/Amor Cume dia dor de mim 0 1.335 08/03/2011 - 23:41 Português
Poesia/Desilusão O que é... O que já não é 3 756 07/14/2011 - 01:10 Português
Poesia/Amor Um destroçado sorriso 1 929 07/10/2011 - 04:02 Português
Poesia/Geral Laços da língua 0 830 07/09/2011 - 19:14 Português
Poesia/Amor O manto e o inverno 0 998 06/19/2011 - 21:59 Português
Poesia/Geral A Prata do Mendigo 0 1.237 05/18/2011 - 16:21 Português
Fotos/Paisagens Contraste 0 1.469 05/15/2011 - 16:38 Português
Fotos/Rostos Alcantra 0 1.843 05/15/2011 - 15:52 Português
Poesia/Amor Carta 2 937 05/10/2011 - 02:10 Português
Poesia/Geral Lua do Sul 0 1.118 04/20/2011 - 16:08 Português
Prosas/Mistério Arranhão do gozo 0 1.055 04/19/2011 - 16:30 Português
Poesia/Geral Depois 2 1.437 04/16/2011 - 16:39 Português
Poesia/Fantasia A cama e o sexo 1 1.449 04/13/2011 - 01:00 Português
Poesia/Tristeza O veneno da flor 0 1.222 04/11/2011 - 16:25 Português
Fotos/ - Alcantra 0 1.783 04/11/2011 - 00:46 Português
Poesia/Geral Estar sem estar 1 1.107 04/06/2011 - 19:06 Português
Poesia/Geral As trincas 1 800 03/26/2011 - 01:11 Português