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De volta ao principio do fim...
Abri a porta dum mar de confusões.
Subi escadas de medo, sob altares sem santos:
Não olvidei o perigo;
Não duvidei do que sinto...
Ruflei tambores de um deus dará.
Perfurei o passado, marquei cada cartão, cada selo.
Ao fogo e cinzas ao sabor do vento.
Fui mais além, descobri que as luzes iluminam para além daquele quarto escuro. Mortifiquei as horas, a saber, do sol; ao sabor do sol, enquanto esperava a chuva... Que caiu plácida e branca ; num ruflar enigmático .
Outra vez vou além , olho para trás e para os lados ; vislumbro sombras de fantasmas vivos e mortos .
Deixo algo por dizer ...
Penso ,dou um grito e deixo um outro tanto a dizer , por dizer .Chego a uma parede de espelhos aonde vejo meu eu cansado ,nefasto...
Em desalinho por entre charadas de risos loucos ; daqueles em que se arrancam frêmitos .
Não vi os avisos ,nem li as placas de pare ou mantenha cuidado. Meu coração é burro ,não sabe ler ...
Só sabe ao sol dos dias breves .
Subo outra escada. Encontro luzes e sombras ,outro espelho gasto .Me olho nos olhos :digo tudo a mim mesmo...
Viro as costas e vou-me embora sem dizer o vulgo Adeus ;meto uma canção nos lábios ...Parto de volta ao principio do fim ...
03/11/10
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Poesia :
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Comentários
Um passeio, pela alma
Um belo texto, amiga.
Gostei, muito.
:-)