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Deixar passar o que não tem futuro.
Deixar passar o que não tem futuro.
Perdi o nome, o fone, o endereço
perdi a fome, não mais me consome, acabou o apreço.
Achei a calma, a verdade, sem alegoria ou adereço.
Deixei as pedras duras, as agruras, os tropeços.
Cuspi as amarguras, as armaduras, os codessos
Durou menos que duas luas,
porém as palavras tuas, duras e cruas
marcaram-me como rude afresco.
Fiquei vazia, jazi fria, em mármore fresco,
mas renasci, nem sei como sobrevivi
Escolhi um novo começo.
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terça-feira, fevereiro 9, 2010 - 20:40
Poesia :
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Comentários
Re: Deixar passar o que não tem futuro.
Amiga, talentosa poetisa,
Um belo texto finalizando um ciclo e reiniciando outro! Sempre a beleza de tua forma, da força de teus versos!
Um grande beijo.
Re: Deixar passar o que não tem futuro.
analyra,
Muito expressivo e sentido, gostei imenso desta reflexão. A hipócrisia não merece que se lhe faça qualquer sacrificio.
Re: Deixar passar o que não tem futuro.
"Fiquei fazia, jazi fria, em mármore fresco,
mas renasci, nem sei como sobrevivi"
Tuas palavras são como um filme com imagens que lembram passagens vividas. Gostei muito!