CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Depois de todo este silêncio que gritei
Depois de todo este silêncio que gritei
O travo amargo da saudade embarga-me a voz
Os braços que embalaram, deixam-me agora a sós
Com o peso das letras nas folhas que escrevi e guardei
Como princípio esperado, depois do final de um tempo sem dias.
O sol levanta-se sobre o terminal
Entrando pelas janelas da estalagem
Marcando a hora dos pássaros, anunciando a migração.
De partida, beijamos os que para trás, ficam na paragem
No caminho reconfortamos aqueles que nos estendem a mão
E abraçamos com saudade, os que nos esperam no fim da viagem.
Depois de todas as lembranças que esqueci
Não voltarei a verter o mundo pelos olhos cansados
Não voltarei a cortar as palavras que prometi
Para que o poema se possa cumprir por inteiro.
Depois de todas as viagens feitas no silêncio
Qualquer palavra que me falem
Soará como uma sinfonia de Beethoven.
Nuno Marques
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1289 leituras
Add comment
other contents of nunomarques
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Momento | 0 | 1.157 | 05/21/2013 - 16:38 | Português | |
Poesia/Geral | Debruçado sobre a janela | 0 | 1.245 | 03/17/2014 - 10:47 | Português | |
Poesia/Geral | Strange | 0 | 1.278 | 03/17/2014 - 10:44 | Português | |
Poesia/Geral | “La folie” | 0 | 1.110 | 05/08/2013 - 14:44 | Português | |
Fotos/ - | 3051 | 0 | 1.623 | 11/24/2010 - 00:53 | Português | |
Fotos/ - | 3052 | 0 | 1.526 | 11/24/2010 - 00:53 | Português | |
Fotos/ - | 3118 | 0 | 1.458 | 11/24/2010 - 00:54 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 0 | 1.150 | 01/25/2011 - 22:42 | Português | |
Poesia/Geral | Interior | 0 | 1.099 | 09/15/2013 - 11:00 | Português | |
Poesia/Geral | Navios fantasma | 0 | 1.147 | 05/13/2011 - 19:37 | Português | |
Poesia/Geral | Á luz de uma lua de Saturno | 0 | 1.179 | 04/16/2013 - 09:10 | Português | |
Poesia/Geral | Insónia | 0 | 1.168 | 04/15/2013 - 11:25 | Português | |
Poesia/Geral | Ilusório | 0 | 1.359 | 09/13/2013 - 17:26 | Português | |
Poesia/Geral | Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa. | 0 | 1.217 | 01/30/2014 - 20:37 | Português | |
Poesia/Geral | Cada noite é um poço onde o dia vai matar a sede | 0 | 487 | 09/29/2020 - 09:46 | Português | |
Poesia/Geral | Esclarecimento | 1 | 1.181 | 06/17/2021 - 17:51 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 1 | 931 | 01/26/2011 - 15:49 | Português | |
Fotos/Paisagens | Amanheceres | 1 | 1.448 | 01/26/2011 - 15:55 | Português | |
Poesia/Geral | Concordata - A cena | 1 | 1.537 | 03/07/2012 - 09:47 | Português | |
Poesia/Geral | Poema e chuva | 1 | 1.172 | 05/25/2014 - 04:17 | Português | |
Poesia/Geral | Temporal | 1 | 979 | 02/27/2018 - 11:17 | Português | |
Poesia/Geral | A coisa mais estúpida do mundo | 1 | 1.468 | 02/27/2018 - 11:16 | Português | |
Poesia/Geral | Apontamentos inúteis aos dedos de uma mão só | 1 | 1.064 | 06/17/2021 - 20:31 | Português | |
Poesia/Aforismo | Vigília | 2 | 374 | 07/06/2010 - 13:42 | Português | |
Poesia/Aforismo | Ópio, teu corpo | 2 | 446 | 09/10/2010 - 03:49 | Português |
Comentários
Não é possível ficar em
Não é possível ficar em silêncio diante da tua poesia e da tua volta,as palavras não cederam ao teu silêncio e nasceram como sempre em tua bela poeisa...
Estava com muita saudade de ler-te!
Beijo
O peso das letras
Amigo Nuno!
Que bom voltar a ver-te por cá.
A tua poesia e a tua presença fazem falta a este espaço.
Um poema carregado de uma emoção bastante grande que me transportou ao teu mundo.
Como quase sempre me revi nas palavras que deixaste.
Sempre excelente.
Como dizes:
Depois de todas as viagens feitas no silêncio
Qualquer palavra que me falem
Soará como uma sinfonia de Beethoven
E é por isso que te deixo um grande grande abraço!
rainbowsky
Depois de todo este silêncio que gritei
Lindo poema, gostei muito e destaco os versos abaixo:
Depois de todo este silêncio que gritei
O travo amargo da saudade embarga-me a voz
Os braços que embalaram, deixam-me agora a sós
Com o peso das letras nas folhas que escrevi e guardei
Meus parabéns,
MarneDulinski
O silêncio, o pior dos
O silêncio, o pior dos sons...
Gostei muito da tua poesia
marcada como uma(volta)
em que voltas, onde o silêncio
não te cala.
beijos