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Depois do corpo vem a eternidade

A paisagem já não se vê.
Depois do corpo vem a eternidade
e é o vento que trás uma nova pronuncia
aos nossos lábios.

A paisagem já não se vê.

Tu estás a tremer, nos braços que se separam chega a tempestade.

A paisagem já não se sente, mas há pelo ar algum som, a poderosa força que nenhum desejo irá enfraquecer.

A paisagem já não se vê.

Depois do corpo a noite veste o tempo.

Esse tempo que apaga as viagens e as recordações, esse tempo de miserias e de declarações.

Tu sabes que esta pobreza, este nada, este estar ausente... estamos indisponiveis, tão vazios e tão absolutos.

O amor vem novo depois de morrer.

A paisagem já não se vê

Depois do corpo a noite veste o tempo.

Esse tempo que apaga as viagens e as recordações, esse tempo de miserias e de declarações.

Tu sabes que esta pobreza, este estar ausente. Estamos indisponiveis, tão vazios e tão absolutos.

Lobo 010

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quarta-feira, julho 14, 2010 - 17:22

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lobo

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