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Diálogo do homem humano com o seu homem Deus: Matrix
Ó inspirador divinal, oscilante, desnorteado,
totalmente, fatigado, não consigo
ultrapassar o portal da irrealidade.
Conjecturas, reflexões, incansáveis,
introspecções, tenho feito, mas foram simples
sonhos, buscas no vazio inerte à procura da
essência, que parece impossível de captar.
De forma lúcida, não posso entender,
como existes.
Embriagando não consigo provar nem mesmo a minha existência,
os poetas se consagram por falar de ti.
Mas minha boca, sobre ti não consegue sequer
balbuciar seu nome santo.
Parece que somente tu, em tu mesmo podes ser reconhecido,
até os pensamentos a teu respeito são simples acusações
de uma mente tendenciosa em criar imagens.
Somos marionetes,
no seio do karma.
Simples distrações,
Para divertir um universo científicamente projetado pela ilusão.
Marionetes que existem à marcê
do sono e sonho, ao sabor
das interperies.
No que digo não há exageros
é o certo.
É assim que vivemos.
Na infância brincávamos inocentemente,
na juventude sofridos pela paixão.
E hoje adultos, acompanhando na ignorância,
os féretros de nossos pas, e irmãos mais velhos,
que na ignorância dormem e descançam o sono
de milênios na incosciência.
Mas existe a liberdade,
ela é como um oceano,
ela é como todas as palavras que não podem ser pronunciadas.
Está além das estrelas,
ela começa na incosciência, de tudo olhar,
tudo vêr, tudo sentir, com os olhos, e corações puros,
imaculadamente inocentes e humildes.
Quando todos os sons se calam,
é o momento do mais profundo silêncio.
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Poesia :
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