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Discurso ao penhasco

Amo que tu não fales, ó penhasco,
Que teu silêncio é vasto, tão profundo,
Como quem guarda em si todo o mundo,
Sem dar ao som a chance de ser fiasco.

Tua mudez tem força de um carrasco,
Que ceifa o ruído vão e moribundo;
E ao vento que te toca, vagabundo,
Só dás o eco, breve e mais opaco.

No teu calar repousa a eternidade,
Pois nele o tempo ousa se esconder,
Sem pressa de avançar na realidade.

E assim me ponho a ti, a agradecer:
Que nunca hajas palavra ou vaidade,
Pois teu silêncio basta para ser.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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quinta-feira, dezembro 12, 2024 - 11:26

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Odairjsilva

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