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do Mundo, para Todos

Amem-me.
Desfrutem-me em cada pedaço
como se no amanhã nada houvesse
para saborear,
e iluminem o escuro com o olhar,
amem-me e deixem-me amar
que enquanto amo não penso,
e sou feliz a não pensar.

Gozem de mim,
façam do meu corpo o vosso,
rasguem cada pedaço contaminado do meu sangue
enquanto durmo,
ao menos sonho
não sofro.

Morram por fim,
por me terem usufrído,
seres malígnos iguais a mim,
sufoquem por dor
e roam-se... pelo mal que a mim me fazem.
Amem-me, ou odeiem-me,
ou talvez ambos...
acabaremos por nos amar com ódio até ao fim,
fracos e mortais.
Amem-me... mas odeiem-me.

Joaquim Salgueiro.

Este poema é um desabafo do mundo para toda a humanidade. Amem-no.

Submited by

segunda-feira, janeiro 11, 2010 - 23:03

Poesia :

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joaquimsalgueiro

imagem de joaquimsalgueiro
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Comentários

imagem de Anita

Re: do Mundo, para Todos

Como dizia Jim Morrison: Não quero que me amem, prefiro que me odeiam.
Nietzsche já filosofava que as coisas para serem grandes devem usar máscaras feias.
Façam o que quiserem, mas façam por mim.

Cumprimentos, Anita

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: do Mundo, para Todos

Parabéns pelo lindo poema.

Um abraço.
REF

imagem de MarneDulinski

Re: do Mundo, para Todos

POEMA LIDO, PORTANTO LIDO O SEU DESABAFO!
Marne

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