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Do(lo)res

Quanto mais uso esse meu coração,
mais se faz viva essa minha canção.
Numa sequência de dores,
sempre me pego chorando em vão.

Quanto mais uso esse meu coração,
mais se faz viva essa desilusão.
Dores maiores que amores,
sempre aparecem na minha canção.

Do(lo)res vinham e Do(lo)res vão,
sempre alterando essa minha canção.
Muitas sequelas de amores,
enfatizando a minha solidão.

Do(lo)res vinham e Do(lo)res vão.
Todas as flores, então, murcharão.
E o peso de seus olores
trazem leveza à minha compaixão.

Tudo o que eu faço parece em vão;
todas as forças se acabarão;
o mundo perde suas cores;
brancos e pretos se acinzentarão.

Todas as vezes que eu tento amar,
sombras e nódoas se fazem luar.
Total ausência de cores.
Palavras e imagens me tiram o ar.

E o que fazer quando me apaixonar?
Vou eu crescer ou me acriançar?
É uma explosão de amores
que desgoverna meu jeito de amar.

E o que fazer quando me encontrar?
Vou me perder ou me maravilhar?
Morte com cheiro de flores
faz este corpo parar de pulsar.

[size=xx-small][font=Courier]Vejam também os meus outros textos, comentem, ficarei feliz em receber comentários.[/font][/size]

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segunda-feira, maio 24, 2010 - 22:00

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MaynardoAlves

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Do(lo)res

Outro texto a respeito das dores e desilusões que o amor pode causar. Um de meus primeiros textos.

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