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Dor d'Alma

Sonhos destruídos
Como castelos de areia abatidos
Ondas de dor inundadas de torpor
Dilapidam esperanças com furor.

Estradas que eram floridas
Secam, perdem seu encanto
O sofrimento e o pranto descortinam feridas
Num mar de desalento!

Nuvens pesadas derramam em forma de lágrimas
lamentos d'alma despedaçada
que em meio a tormenta, sangra e grita desesperada,
percebendo-se totalmente dilacerada.

O oceano de ilusão coberto em vermelho
Insufla a decepção que corrói o sentimento por inteiro
Acende a frustração consumindo o desejo verdadeiro
De deixar para traz a causa do pesadelo!

O tempo, aos poucos, irá tudo minimizar
As feridas irão cicatrizar
A dor irá passar
Mas a "marca", esta jamais vai se apagar...

Dor d'Alma, quase ninguém pode curar...
Somente o próprio ser com apoio do Ser Maior..

Ilustração retirada de site da Google

Submited by

terça-feira, janeiro 5, 2010 - 12:55

Poesia :

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FlaviaAssaife

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Comentários

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Re: Dor d'Alma

LINDO SEU POEMA, GOSTEI MUITO!
MARCAS DEIXADAS PELA NATUREZA, PELA ALMA, AS VEZES, PENSO; SÃO MARCAS DEIXADAS PELA NATUREZA DE NOSSA EXISTÊNCIA, QUE SEMPRE TEM SUA RAZÃO DE SER, E TALVEZ ATÉ ORGULHO ACONTECER, E FUTURAMENTE RECORRER!

Dor d'Alma, quase ninguém pode curar...
Somente o próprio ser com apoio do Ser Maior..

CONCORDO COM VOCÊ, SOBRE OS VERSOS ACIMA!

Meus parabéns,
Marne

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Re: Dor d'Alma

Marne,

Muito obrigada por ler-me e tecer comentários tão verdadeiros.

Um abraço.

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