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Duas vezes.

Era uma vez. Era apenas uma vez, não duas. E não eram duas porque não nos deixaram.

O ar tornava.se mais frio à medida que me afastava de ti. Frio e sufocante.

O alcatrão cedeu lugar à terra e às ervas baixas que me feriam os pés e os braços nus.

O meu vestido já não o é e o meu cabelo prende.se nos ramos das árvores. Está solto.

Sempre disseste que gostavas mais assim.

Não me pedes que pare e continuo a ouvir os teus passos atrás de mim, e sabes que me vais apanhar

E roubar.me um beijo.

Era uma vez. Era apenas uma vez, não duas. E não eram duas porque não nos deixaram.

O ar tornava.se mais quente à medida que me aproximava de ti. Quente e sufocante.

O alcatrão cedeu lugar à terra e às ervas baixas que te ferem os pés e os braços nus.

O ar cheira a sangue e a folhas molhadas.

Solto, o teu cabelo tem outra essência e absorve tudo à tua volta.

Deixo.te correr até que te canses e pares para me dares um beijo.

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domingo, dezembro 2, 2012 - 18:57

Poesia :

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inesduque

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