CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ECO TRISTE POR ONDE ANDAS PERDIDA
Escuto no rebentar das ondas o mar desolado.
Uma melancolia onde a tua alma nada em nada.
Chama-me o teu grito contra as rochas.
Recebo ferozmente o vento
que tua voz sopra vinda de um vazio.
Um eco triste por onde andas perdida.
Tento abraçar-te como um arco-íris
para que te abrigues da tempestade no meu colo.
Sinto em ti
as pedras inquietas
que marcam a fronteira
entre os nossos corpos distantes.
Passeio pelo areal de lágrimas
que teus pés pisam tornado ao meu encontro.
Perdi-te na folhagem seca
de uma árvore abandonada ao Outono.
Renasço do tempo que nos separa.
Procuro teus beijos
por entre o nevoeiro de sentimentos
onde desentendemos o nosso amar.
Minhas mãos de poesia,
escrevem faróis na linha do horizonte
sem que aviste o resplandecer do teu sorriso.
Sou náufrago nesta maresia de saudade.
Teus olhos
são marés sofridas,
torrentes acorrentadas ao sul
que esconde em ti o meu norte.
No azul do céu sucedem-se nuvens
em trajes de noivas no altar esquecidas.
As flores desabrocham
primaveras putrefeitas na tua ausência.
Anjos choram sobre o meu peito.
Declamam à dor
esperanças do teu voltar
à cama de amor que não soube fazer.
A noite é um deserto de almofadas frias.
Decoradas de estrelas apagadas no meu olhar.
Outrora meus olhos
foram brilhos bordados pelos nossos beijos.
Sem saber por andas,
procurar-te-ei por mil mundos,
remexerei todos os meus profundos
para encontrar-te.
Amar-te com todo aquele amor
de quando me procuraste.
Com todo aquele amor
que em mim encontraste
e eu não soube amar-te.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2244 leituras
Add comment
other contents of Henrique
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | QUÃO BELA É A MULHER | 2 | 3.457 | 09/24/2008 - 13:04 | Português | |
Poesia/Meditação | NOITE | 3 | 2.906 | 05/05/2009 - 10:28 | Português | |
Poesia/Paixão | TU | 1 | 1.665 | 05/11/2009 - 03:14 | Português | |
Prosas/Pensamentos | ÁRIES | 2 | 1.897 | 05/11/2009 - 03:56 | Português | |
Fotos/Outros | O.V.N.I | 6 | 2.371 | 05/18/2009 - 14:26 | Português | |
Poesia/Meditação | EU... | 4 | 3.508 | 05/19/2009 - 14:24 | Português | |
Poesia/Amor | QUERO | 1 | 1.370 | 05/19/2009 - 15:09 | Português | |
Poesia/Geral | AJO | 1 | 1.973 | 05/21/2009 - 03:23 | Português | |
Poesia/Desilusão | CAIXÃO | 7 | 2.046 | 06/18/2009 - 23:35 | Português | |
Poesia/Amor | AMAR É SER SOL E LUA | 6 | 1.581 | 07/03/2009 - 05:22 | Português | |
Poesia/Paixão | ARCO-ÍRIS | 4 | 967 | 07/04/2009 - 01:34 | Português | |
Poesia/Amor | ÉS NÉCTAR DE POESIA | 5 | 1.128 | 07/06/2009 - 14:15 | Português | |
Prosas/Pensamentos | ENTRAR NA ALMA | 1 | 2.352 | 07/07/2009 - 02:24 | Português | |
Poesia/Meditação | RAIZ DO SILÊNCIO | 8 | 1.250 | 07/07/2009 - 21:44 | Português | |
Poesia/Intervenção | ELES SABEM O QUE SOMOS | 3 | 1.973 | 07/08/2009 - 04:43 | Português | |
Poesia/Amor | NA SAUDADE CULPAS CAEM FALIDAS | 3 | 1.651 | 07/08/2009 - 04:48 | Português | |
Poesia/Meditação | O PIOR DE TUDO | 2 | 1.777 | 07/08/2009 - 04:53 | Português | |
Poesia/Meditação | POR ENTRE SUSPIROS E AIS | 3 | 1.320 | 07/08/2009 - 10:31 | Português | |
Poesia/Meditação | ÀS ESCONDIDAS COM AS PALAVRAS | 0 | 1.983 | 07/09/2009 - 01:08 | Português | |
Poesia/Meditação | QUEM ME LÊ DESPE O QUE SINTO | 3 | 1.330 | 07/09/2009 - 19:43 | Português | |
Poesia/Meditação | INTERVALO DE AMOR | 3 | 3.152 | 07/09/2009 - 21:28 | Português | |
Poesia/Amor | SORRIR NÃO MENTE SENTIR | 2 | 1.045 | 07/09/2009 - 23:22 | Português | |
Poesia/Paixão | SUJO A ALMA DE EXCITAÇÃO | 1 | 1.430 | 07/12/2009 - 14:21 | Português | |
Poesia/Paixão | ESTREMECER DO TEU VENTRE | 2 | 1.400 | 07/12/2009 - 14:30 | Português | |
Poesia/Meditação | SERÁ DEUS UM OBJECTO? | 2 | 1.115 | 07/12/2009 - 16:42 | Português |
Comentários
Encontro, desencontro,
Encontro, desencontro, alegria, tristeza,
dor, prazer, tudo isto faz parte do vivenciar o amor.
Belo poema!
Eco
Um eco que me causou um grande impacto.
Que poema!
Perdi-te na folhagem seca
de uma árvore abandonada ao Outono.
Renasço do tempo que nos separa.
Que A POESIA NUNCA TE DEIXE NEM TU A ABANDONES!
Abraço