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Ecos do Ser
Sou um Schopenhauer com as dores do mundo,
Vagando com as tristezas de meu infortúnio.
Tenho o espírito em posse de um nimbo pálido
Nem mesmo a pulsação de outrora pulsa agora!
Sou um verme visguento adentrando pútridos.
Essa existência tem sido bálsamo de vômitos;
Essa existência é dissimulada e nauseante,
Esmoreço só de pensar na veracidade falsa!
Nada me advertiu contra essa inexistência
E sublevado meu peito brada em voz alta:
Ignoto em ti meus passos são tão irritadiços!
E não me perguntes porque meu Ser indócil
Cantas nênias. As plangentes vozes são ecos;
Ecos múltiplos da lassidão do corpo exânime.
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Comentários
Re: Ecos do Ser
Dav,
Triste! Muito triste!
Bj :-)
Re: Ecos do Ser
Dav_Rodrigues!
Ecos do Ser
E não me perguntes porque meu Ser indócil
Cantas nênias. As plangentes vozes são ecos;
Ecos múltiplos da lassidão do corpo exânime.
GOSTEI DO POEMA, MAS...
TODO CANTO FÚNEBRE, GERA TRISTEZA!
MarneDulinski