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Elegia ao Outono
Mais uma estação se finda
O Sol se afasta um pouco
Da linha do equador
Sai de cena, o verão.
Ah, como foi quente,
a estação das férias,
pra estes lados tropicais.
O outono me encanta
Há uma magia nesta estação
Ao mesmo tempo, me provoca
uma suave nostalgia,
lembranças de folhas secas,
caindo nas praças,
por onde andei.
É como uma preparação
para uma renovação
como a quaresma
finda com a páscoa
e anuncia a ressurreição
Tudo acontece no outono.
Aqui também em meio
a tantas folhas
de um livro inacabado
olho em volta e vejo
o céu nublado,
e grupos de maritacas
em vôo raso.
Nesta estação,
Há um glamour poético,
Misto de clausura e melancolia,
Que me traz sempre inspiração
Vinda da introspecção
Neste debulhar de letras
na espiga de milho da vida.
E ouvindo Vivaldi,
Em sua célebre obra: As Estações
Identifico-me com o outono,
Como um grande ciclo de paixões
Humanas, demasiado humanas
Que necessita um pouco da penumbra
depois de tanta festa e luz
É hora para reflexão,
Espaço para meditação,
E fazer um balanço existencial
Equilibrar as frações yin e yang
Nesta vida tão corrida e sofrida
Mas, também tão amada e curtida
O outono se anuncia, discreto
E toca o coração do poeta inquieto.
AjAraujo, o poeta humanista homenageia sua estação favorita: o outono, escrito em 18-mar-2012.
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Estações
e nós por aqui na Primavera
- flores, andorinhas, ninhos, romantismo
e poesia a desabrochar.
Também aprecio o Outono!
Saudações
Abilio