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Encontros e Partidas
Muitas vezes, eis que me percebo caminhando
Em estradas de remoto lugarejo
Divisando povos, continentes
Sigo sonhando,
E de passagem pelo Tejo
Por mares nunca navegados dantes
Outras vezes, eis que me percebo retornando
Em cantatas do velho órgão barroco
Ouvindo Bach na ária para a corda sol
Ou no Messias de Häendel, levitando
E na abstração do momento, troco
Os mares pelos ares, agenda pelo rol
Quantas vezes, nos reencontramos
Em algum porto distante,
Recantos de capitães, nativos e marujos,
Na mesma cantina, festejamos
Mais um encontro, outra partida anunciante,
E aquela velha canção nos incansáveis realejos.
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em Janeiro de 2002.
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Comentários
Quantas vezes, nos
Quantas vezes, nos reencontramos
Em algum porto distante,
Recantos de capitães, nativos e marujos,
Na mesma cantina, festejamos
Mais um encontro, outra partida anunciante,
E aquela velha canção nos incansáveis realejos.
Re: Encontros e Partidas
Quantas chegadas e partidas há dentro de nós!
Gostei de ler.
Bj
Re: Encontros e Partidas
É vero, poetisa. Adorei a sua visita. Entre Brasil e Portugal há mais encontros do que possamos imaginar.
Bj no coração.
Re: Encontros e Partidas
BELAS REFLEXÕES, DENTRO DA POESIA!
GOSTEI,
MarneDulinski
Re: Encontros e Partidas
Ajaraújo,
Bela poesia! Grande verdade! :-)