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Entretanto e Porém

Amigos de longo alcance
Vez ou outra encontravam-se
Do lado de cá Entretanto
Via Porém a acrescentá-lo

Amigos inestimáveis
Povoavam mundos entre Vírgulas
Tanto que chegaram a sobejar
Nas mais complexas teorias

Amigos, eis que rotundos
Bem apanhados, quase inseparáveis
Maquiavam a escolha pelo seu tamanho
Mas, em prazer risonho ambos festejavam

Iam nas bocas maldizentes
Fitavam a Vírgula, sua grande amada
Teve um certo dia, que descontes
Saíram aos tapas daquela cruzada

Excluídos viram Contudo à tona
Contanto armando uma emboscada
Coitada da Vírgula, numa maratona
Recorria a outras para ser lembrada

Enfim levava quase toda a fama
Aquela orgia ele comandava
Na calada ia com todos à cama
Para o deleite da pureza, dava

Entretanto, amigo de Porém
Atentou ao corpo numa divisão
Porém, satisfeito com tamanho gesto
Hoje trepa por um bom texto

Mas, não esqueceu-se de si
Fica permanente na celebração
Enquanto o inútil do anfitrião
Chama a festa o decente Fim

Alegremo-nos: a vida sorri, mesmo que a ignoremos.

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sexta-feira, janeiro 29, 2010 - 21:18

Poesia :

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robsondesouza

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