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Entretenimento da Razão

Abro meu peito ao vôo deste inverno cinzento
macilento é o ar que me afogo, triste
inverno em meu leito, insiste lento.
Frio que em mim eterno, tal fogo, persiste

E assim roo-me em versos, perversos
que me causam alento, gozo, gosto
povoando tempos sofridos e controversos
restando-me do vinho, o fundo, o mosto.

E assim dou cabo do tempo que ainda resta
divirto a mente com letras em ebulição
de verso em verso,olho a vida por fresta

Interessa apenas o lírico a meu coração
vivo a vida cortando-me em aguda aresta
desta louca peça de aço que se chama emoção.

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sexta-feira, maio 7, 2010 - 18:22

Poesia :

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analyra

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Comentários

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Re: Entretenimento da Razão

"Abro meu peito ao vôo deste inverno cinzento
macilento é o ar que me afogo, triste
inverno em meu leito, insiste lento."

Esse ar, o q te insufla os pulmões, q te preenche a alma, jamais será macilento, será talvez dificil de respirar para quem sempre respirou a vida a meio-pulmão...
Ler-te é sentir os meus pulmões cheios como balões, minha querida!
Beijinho grande em ti!
Inês

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Re: Entretenimento da Razão

Olá Ana

É bom ter de volta as palavras de alguém que aprecio desde o início que cheguei aqui.

Interessa apenas o lírico a meu coração
vivo a vida cortando-me em aguda aresta
desta louca peça de aço que se chama emoção.

Podia querer dizer muitas coisa, mas nem sempre as palavras são a melhor forma de expressar aquilo que realmente sentimos. Entretnho-me com a razão de querer, assim dou cabo desse tempo que ainda resta.
Os versos em ebulição, diria que que ponto de rebuçado :-)

beijo

rainbowsky

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