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Epidemia mais cruel
Epidemia mais cruel
Somos o maior vírus da floresta.
A bactéria da corrupção.
Somos o mal explorando os
irmãos.
O demônio da pedofilia.
O verme com taras escondidas.
A doença assassina que compra
jovens meninas.
O bicho que enriquece sem dó
e sem prece.
O ser que ainda escraviza o pobre.
O ser sem camisa ou de tudo que
não tem e precisa.
A epidemia nova e com modos
operantes e diferenciados.
O H1n1 que mata em pouco tempo.
O cruel que deixa de ser um ser sem
sentimentos.
O tiro que acerta a toda hora com o pré
conceito da desigualdade.
O sórdido que esconde a verdade.
O ser que mata com o descaso, o
poderoso que se descobre o fútil
miserável e horroroso dentro de si.
A praga mais constante, os seres que
agrupam-se pra roubar-te com o ar
honroso.
Que canta o hino esticado e entusiasmado.
O câncer já por todo o sempre esparramado.
O NOVO POETA. (W.Marques).
O NOVO POETA. (W.Marques).
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Comentários
Re: Epidemia mais cruel
a verdade sempre bem dita do teu lado, grande inspiraçao, duras palavras. gostei imenso
Re: Epidemia mais cruel
é verdade. O pior...sem previsão de vacina...
Mas há uma esperança, quem sabe as almas poéticas se levantam e o mundo muda?
Não podemos é deixar de agir em movimento contrário no nosso micro universo.
Beijos
Re: Epidemia mais cruel
O Homem é tudo isso, sim!
Compete-nos a nós, a cada um de nós fazer a diferença,
Gostei deste poema.
Bjs