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Espantalho
Edison Gil
Tal como o coringa
se encaixa no baralho,
eu difundo meus delírios
em troncos de carvalho!
Aprecio a mata virgem,
mato a sede com orvalho!
Detesto a idéia intensa,
reflexão é o meu atalho!
Eu não vim pra agradar,
nem pra quebrar o galho!
Eu cheguei pra confundir...
As lêndeas do grisalho!
Pra aquecer a noite fria!
Ser o gelo do amparo...
Rente a palha expelir
o silêncio do espantalho!
Besteira é ser harmônico,
ao balanço do chacoalho!
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domingo, março 27, 2011 - 20:17
Poesia :
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Comentários
Espantalho
Lindo poema e belas metáforas...!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Saudações MarneDulinski,
A sua presença é uma honra, e alegria! Eu sou grato pelos comentários! Abraços.