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Esparso amor

Toca todo meu tenro coração
Tentando tortuosamente temer a dor
Tao tenso, tão tardo, tão dardo
A espreitar o tortuoso amor.

Pois foi a ti, dado como de um assomo
E despido da ilusão da dor
Malgrado o arredio sabor
Do último gole.

O último beijo, o último abraço
O inútil último, apenas
De um corpo torto em desalinho
Frente ao amor não alinhado.

Do beijo não dado
Do amor não casto
Da dor, nefasto
Desejo da morte.

Morte morrida, morte matada
Morte em vida, Severina, não amada
Nem desejada, apenas, apenas...
Usada.

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quarta-feira, dezembro 4, 2019 - 20:14

Poesia :

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ntistacien

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