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ESPELHO D'ÁGUA
ESPELHO D'ÁGUA
Leva as águas para o mar infinito
Deixa-me por aqui esquecida
Afogada nas mágoas da vida
Angústia nos olhos, na boca o grito.
Escrevo, escrevo, seca de vontade
Abro as torneiras do pensamento
Mergulho o coração nesse mar de saudade
Levo nele guardado o sentimento.
Esta vida parideira de tantos dias
Cobertos duma cortina de mágoas
Faz de meus olhos janelas sem alegrias
Vazando por elas as águas.
Quem escuta o rumor da vida
Nos dias e noites de enfadamento?
Estranho estar, p'la vida seduzida!
Se a esperança foi numa rajada de vento.
O tempo dentro dos meus olhos morre
E morre dentro do meu peito...
Estranho adormecer enquanto a vida corre
Ou sonhar assim acordada deste jeito.
É cedo...é tarde, cansada de tudo!
Na memória sempre a remoída imagem
O tempo me ignora faz-se de mudo
Já perdi a vida... mas ganhei a viagem!
natalia nuno
rosafogo
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Comentários
cartarse
Palavras que embalam amarguras
que a vida despertou em algum instante...
Funciona a poesia como catarse do gelo que o verão não quebra.
Saudações
Abilio