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ESQUECER DEVAGARINHO
Esquecer devagarinho
Se me queres esquecer, esquece-me devagarinho,
Não tenhas pressa de me esquecer, não gosto de ficar sozinho,
Entretanto, vou pedindo ao tempo para passar devagar,
E se possível peço também para de vez em quando parar,
Pode ser que a eternidade seja o tempo de me esqueceres,
Contrariando o tempo, chamando a paz e responderes,
Ao meu pedido para me esqueceres muito mansamente,
E assim na tua memória nunca vou ficar ausente.
Devagar, muito devagarinho vamos continuando no caminho,
Que escolhemos para os dois, ouvindo o vento leve, levezinho,
E nos sussurra aos ouvidos e nos diz em segredo,
Que a vida não é triste é para ir vivendo alegre e sem medo,
De ficarmos juntos muito tempo sem ser preciso esquecer,
Que é na nossa alma que temos a força de aprender,
Que o amor nunca se esquece quer seja na paz ou não,
É assim que se sente o amor que está dentro do nosso coração.
Por isso te digo se me queres esquecer seja muito devagarinho,
Para não sentir dor e irmos vivendo alegres no nosso caminho,
E um dia quando nos separarmos seja o tempo a resolver,
O momento certo de nos separarmos sem nunca podermos saber,
A certeza com que nascemos e que nós nunca pensamos,
E assim vamos aprendendo a viver na ilusão da vida que levamos,
Mas se me queres esquecer seja tão devagarinho,
Que nunca te lembres de encontrar esse caminho.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver,
É um pensamento e que nós podemos aprender,
Que é amando que a vida tem sempre mais sabor,
E que as palavras que dizemos só por si não têm valor,
É preciso transformá-las dando exemplos com dignidade,
Que este pensamento nos sirva para nunca usarmos a falsidade,
Sermos verdadeiros uns com os outros, é o caminho,
E eu te peço, se me queres esquecer, seja muito devagarinho.
Tavira, 24 de Março de 2011 - Estêvão
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