CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
ESQUECIDOS
Esquecidos
Eu faço parte das vozes esquecidas,
Que no tempo ficam sempre perdidas,
Mas eu ouço a minha voz e fico contente,
Não sou mudo, falo pela minha mente.
Posso gritar para a mais alta montanha,
E porque pertenço ao sopé nunca chegarei lá em cima,
A montanha nunca ouve os meus queixumes,
Fica longe de mim, nem sente os meus azedumes.
Da minha voz podem sair palavras de aflição,
Nunca chegam à montanha, ficam sempre no chão,
A montanha ouve-me mas finge não ouvir,
Se finge que não as ouve também não as pode sentir.
Vou falando a vida inteira sozinho, a voz é fraca,
Por isso tenho sempre apontada a mim uma espada,
Que me ameaça se falar alto demais,
E se fico calado, com as migalhas como os pardais.
Se a minha voz se juntar a muitas outras é forte,
Muitas juntas já têm peso e algum suporte,
Já a montanha pode levar a minha voz a sério,
Depois de ouvir muitas palavras de impropério.
Por isso mesmo é que a união faz a força,
E assim, já é mais difícil que a montanha a torça,
Tem medo de ser demolida pela força da razão,
E a voz da montanha já pode chegar ao chão.
Fortaleza, 4 de Novembro de 2011-Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1358 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Comédia | PESQUEI UMA BOTA | 0 | 999 | 05/28/2012 - 10:53 | Português | |
Poesia/Geral | RELÓGIO DA TORRE | 0 | 203 | 05/28/2012 - 10:49 | Português | |
Poesia/Fantasia | FANTASIA | 0 | 457 | 05/27/2012 - 00:28 | Português | |
Poesia/Meditação | FOGO | 0 | 733 | 05/27/2012 - 00:23 | Português | |
Poesia/Meditação | QUANDO TINHA A TUA IDADE | 0 | 570 | 05/27/2012 - 00:16 | Português | |
Poesia/Meditação | O VELHINHO | 0 | 568 | 05/26/2012 - 11:14 | Português | |
Poesia/Amor | POR AMOR | 0 | 390 | 05/26/2012 - 11:12 | Português | |
Poesia/Meditação | ÁRVORE DE PEDRA | 0 | 433 | 05/26/2012 - 11:10 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A MINHA CAMA | 2 | 612 | 05/25/2012 - 19:45 | Português | |
Poesia/Geral | SONETO À CRISE | 2 | 564 | 05/25/2012 - 19:43 | Português | |
Poesia/Desilusão | GALINHEIRO | 2 | 1.046 | 05/25/2012 - 19:41 | Português | |
Poesia/Geral | UM PEIXE | 2 | 286 | 05/24/2012 - 16:21 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ABUTRES | 2 | 1.079 | 05/24/2012 - 16:17 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ENTRE A VERDADE E A MENTIIRA | 2 | 910 | 05/24/2012 - 16:00 | Português | |
Poesia/Meditação | NAQUELE TEMPO | 2 | 441 | 05/24/2012 - 09:53 | Português | |
Poesia/Amor | ROSAL | 1 | 732 | 05/24/2012 - 03:53 | Português | |
Poesia/Pensamentos | VENTO | 1 | 525 | 05/24/2012 - 03:52 | Português | |
Poesia/Pensamentos | AMBIÇÃO DEMASIADA | 1 | 1.245 | 05/24/2012 - 03:51 | Português | |
Poesia/Pensamentos | A FORÇA DA VIDA | 3 | 3.111 | 05/24/2012 - 03:11 | Português | |
Poesia/Amor | PAI E MAE | 1 | 659 | 05/24/2012 - 03:03 | Português | |
Poesia/Pensamentos | NADA É INSIGNIFICANTE | 4 | 1.413 | 05/22/2012 - 09:41 | Português | |
Poesia/Amor | DESCENDÊNCIA | 2 | 346 | 05/22/2012 - 09:36 | Português | |
Poesia/Amor | SEMENTES | 2 | 752 | 05/22/2012 - 09:32 | Português | |
Poesia/Meditação | O TEMPO QUE É TEU | 3 | 1.090 | 05/21/2012 - 09:52 | Português | |
Poesia/Geral | A TERRA QUE EU PISO | 1 | 652 | 05/21/2012 - 04:15 | Português |
Add comment