CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Este corpo
Este corpo modo frágil
ou vamos supor
que morrer é um modo ágil
do perfume sair de dentro da flor.
Este corpo, modo fraco
ou vamos supor que morrer não é o modo exacto
de se entender a dor.
Este corpo
e não vale a pena grandes rezas.
O teatro da morte tem sempre aquelas cenas
que morrer é só e é apenas.
Este corpo que já serviu em tantas festas
agora que está morto
não vai de certo brindar
ou talvez levante alta a taça
os mortos que da vida acham graça
lobo
.
Submited by
segunda-feira, junho 13, 2011 - 20:15
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2256 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of lobo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Os poetas da chuva | 4 | 1.223 | 05/06/2009 - 22:31 | Português | |
Poesia/Fantasia | História esquimó da criação | 1 | 2.474 | 05/06/2009 - 13:10 | Português | |
Poesia/Geral | Era uma vez um homem que se chamava preguiça | 1 | 1.833 | 04/30/2009 - 18:33 | Português | |
Poesia/Aforismo | Anda alguém a desacertar o relógio do mundo | 2 | 2.736 | 04/28/2009 - 17:50 | Português |
Comentários
Na raíz das coisas Na raíz
Na raíz das coisas
Na raíz da substância
Um bom e funesto brinde!
Maravilhoso.
Gostei muito desta poesia em
Gostei muito desta poesia em pensamento,
Este verso :
Este corpo
e não vale a pena grandes rezas.
O teatro da morte tem sempre aquelas cenas
que morrer é só e é apenas.
Beijos