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ESTRADAS CELESTES

 
Da sacada do meu apartamento
Avisto a avenida principal da cidade
Observar carros é o meu passatempo
Fico admirado com tanta variedade

Para onde vai toda essa gente
Fazer compras ou entretenimento
Eis então que surge de repente
Um imenso congestionamento

Os carros diminuem a velocidade
Apesar da sua grande potência
Ele conta com toda comodidade
Mas é preciso ter muita paciência

Então percebo que algo está errado
Apesar do avanço e do progresso
O carro não anda, só fica parado
Para mim isso é grande retrocesso

O motorista para chegar ao destino
Segue, pára e dá marcha a ré
Pleno século vinte e um é desatino.
Ele chega mais rápido se for a pé

É fácil fazer uma previsão futurista
As ruas vão ficar para os pedestres
Os carros conseguirão novas pistas
Irão transitar por estradas celestes

JOSÉ CARLOS GUETA O POETA DO ABC

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segunda-feira, agosto 15, 2016 - 04:38

Poesia :

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poetadoabc

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Enviado por J. Thamiel em seg, 08/15/2016 - 17:43.

Bonito final!

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