Eu estou lá... juro!!!

Vony, lindisimo poema.

É nesse preciso momento que deixo muitos dos meus sonhos baloiçar desamparados, ao sabor do vento. Em cada ponto de exclamação, que vai roendo os silêncios mais perceptíveis, ressurge uma borboleta amarela que teima em se refugiar apavorada, no casulo de fios esbranquiçados. É aí que rejuvenesço.
Será que não vês? Eu estou lá… juro!

Acho que todos vêm...

Abraço
Nuno

Feliz com o teu regresso e com mais este grande texto.

Que o amor que sentimos às letras e à escrita, seja capaz de ultrapassar todas as adversidades, pois só ele é eterno, tudo o resto é efémero! Estamos aqui para isto mesmo.

Viva, portanto, a poesia e o sentimento que temos por ela!

Um beijo,
Clarisse

Vony
O que tinha para te dizer, fi-lo a viva voz. Penso que a distância só é longa na medida em que a quisermos alongar.

Sobre tudo o que falámos, sabes como actuar. Tens cabeça para pensar por ti, embora note que ages muitas vezes levada pela emoção, como todos aliás, mas como te conheço e não é de agora, sei da tua sensibilidada para o que te rodeia. Gostava e sempre to disse, que mantivesses a tua escrita também aqui, pela sua qualidade pela sua genuinidade. Sabes do que falo, se assim não fosse não te teria mencionado no meu livro como forma de agradecimento pelo que me deste. No entanto a vida segue por muitos caminhos e nesses caminhos existem novos valores a serem vistos e revistos, novas pessoas, novos ventos e nós também gostamos deles e aí algo fica para trás e o que foi ontem deixa de o ser, para passar a ser ~de novo. Enfim são ciclos que a vida tem.

Penso que nada do que te possa dizer é novo para ti, porque já te disse de tudo o que se pode dizer a uma pessoa, quer de bom quer de mau.

Mas Vony, esta é a minha forma de lidar com aqueles qe eu à partida começo a ver como amigos. Também o faço com a minha pessoa...

O facto de teres reconsiderado, é muito bom, porque as pessoas apreciam o que escreves e estamos cá para isso mesmo, partilhar a escrita

Um beijo e que tudo te corra pelo melhor

Matilde D'ônix

Como já te falei, esta prosa está sublime.
Não teria como voltar sem agradecer a solidariedade e dizer-te novamente o que te disse, todos perdemos com tua ausência, pois teus textos são de uma grande criatividade e transcendem os relacionamentos pessoais.
Sublinho:
" Só nesses momentos sou capaz de agarrar as intempéries com as mãos em sangue e devolvê-las ao mar onde te espreito. "
Muito embora particularmente penso que não devemos pegar as intempéries com as mãos.
Beijo grande.
Esqueci-me de dizer... Favoritos.

Está lá, está em todo lugar, e principalmente aqui!!!
Abraços