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A face do mal
Tenebrosas nuvens negras cobrem o firmamento
Trazendo consigo as tristes lembranças
Que ofuscam minhas esperanças
De não te apagar do meu pensamento.
O vento frio corta o profundo da alma
De um caminhante sem rumo na vida
Desde o triste silêncio da despedida
Que de forma cruel tirou minha calma.
A chuva forte que cai torrencialmente
Não consegue lavar as tristezas amargas do coração
Nem dissipar as agruras dessa ilusão
Que sufoca, sem piedade, minha mente.
Tento desesperadamente livrar-me da face do mal
E, ao longe, um novo horizonte vislumbrar
Que possa mostrar-me uma nova forma de amar
E que eu tenha felicidade no final.
Amar-te foi à felicidade que um dia almejei
E a você quis entregar todo meu carinho
Mas, encontro-me tão sozinho,
Ao ver cair por terra o sonho que sonhei.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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