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Fado chamado amor

Do amor fiz-me escrava
e minh'alma fugitiva
desta flecha que crava
mata a mulher e a diva.

Do amor fiz-me altiva
fiz-me jaula de triste luz
solitária, independente, ativa
fiz-me algema de veludo e cruz.

Do amor...Decidi ser dor
por não ter nada que por
no lugar do verbo amar.

Mas hoje escolho sonhar
simplesmente me opor
a este fado chamado amor.

Submited by

segunda-feira, dezembro 21, 2009 - 00:10

Poesia :

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analyra

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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Fado chamado amor

Quem é que, em algum momento, não se fez escravo do amor?
Acho que não existe quem tenha escapado dessa teia. Se alguém escapou, não é humano.

Gostei muito deste poema.
Parabéns,
bjs,
REF

imagem de apsferreira

Re: Fado chamado amor

Bonito, o seu soneto.
Muito bem, construido,
também.
Gostei, muito.
:-)

imagem de LaRoche

Re: Fado chamado amor

analyra.
A fina flecha certeira
sofre de total cegueira
e também não sabe sequer
quem é homem ou mulher.
Gostei muito do soneto. Parabéns.

imagem de ricardopacheco

Re: Fado chamado amor

lindo poema.com uma construção fantastica

imagem de Librisscriptaest

Re: Fado chamado amor

E que lindo fado daria este poema!
Tem alma, dor e sentir...
Adorei!
"Decidi ser dor
por não ter nada que por
no lugar do verbo amar."
Muito bem!
Beijinho em si, Ana Lyra!
Inês Dunas

imagem de bel

Re: Fado chamado amor

Lindissimo este soneto "um fado chamado amor" o fado é dor é solidão é amor ferido é tristeza é fado

bel

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