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Fala fálica em pudor morto
QUANDO ABRIRES tuas pernas
E me mostrares tua flor
Escondida detrás
Desta renda sem cor,
Meu desejo se armará
Falicamente teso,
Rigorosamente faminto,
Impetuosamente íngreme,
Quente, elegante e distinto.
Quando abrires tuas pernas
Vislumbrarei tuas rosadas, úmidas
E cobiçadas pétalas,
Também a fronte túmida
Do teu bulbo secreto.
Sem a menor calma
Em um monolito ereto
Meu desejo se armará
Belo, vigoroso e indiscreto.
Quando abrires tuas pernas
Trajará o parco valete
As vestimentas do rei
E não há dito não dito,
Nem pena, nem lei
Que me evite ter teu corpo
E comer teu mistério
Posto nosso pudor morto
Caído em sagrado adultério.
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Poesia :
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