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FALA-ME ASSIM DEVAGAR


Fala-me assim devagar...
Que as tuas palavras sejam como rio
Vem, retorna ao teu lugar
Aquecendo meu coração frio.
Fala-me assim devagar...
Com palavras que já não se usam
Que sejam pombos a revoar
Traz-me sonhos que não recusam
Na casa do meu corpo entrar.

Fala-me assim devagar...
Dá-me o abraço que me escapa,
eu espero,
O beijo que se quer esquivar
Nada quero perder, nada quero.
Fala-me assim devagar...
Palavras doces como dantes
Dá tu um nome a este amar!?
Diz...diz que somos amantes.

Fala-me assim devagar...
Diz em que tempo, em que grito!?
Em que chão, em que cidade
Ou se no teu corpo eu habito!?
Nesta hora da saudade.

Que recordações p'ra recordar?!
Acorda-me o corpo, adormecido!
Já não sei quem sou
Nem onde estou.
Levo este doer, ferido,
Sem saber pra onde vou.

natalia nuno
 

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sexta-feira, janeiro 7, 2011 - 20:44

Poesia :

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natalianuno

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Comentários

imagem de Henrique

Na casa do meu corpo entrar

Daquelas lentidões que nos sorvem com muito prazer!!!

imagem de natalianuno

Agora tudo é um pouco mais

Agora tudo é um pouco mais devagar Henrique,

para que nada se torne fonte de cansaço.

Grata Poeta

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