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FANTASIA MIGRANTE

Ponganle ojos cumpadres!
Diz ser corsário! Não creio...
Tem ar de delírio e amores
Nas margens do devaneio.

Tomem cuidado! É certo
Sua alma de profeta e o cajado
Vai rijo à mão esquerda... Profano
Diz ser cigano e fuma cigarro

Como um poeta, diz que vicia
Sua palavra imita a magia,
Grafia homeopática. Vigia!
E lê nos astros nosso destino!

Diz ter origem no Ganges
Que vem pra lá do Himalaia...
Cuidado! Fez um castelo do verbo
De verso fez a Cidadela...

Como um inseto, transmuta
E nutre-se como uma epífita
Crisálida sem casulo, caverna!
O fato concreto revela: é desempregado e migra!

www.outubrorubro.blogspot.com

Submited by

sábado, abril 16, 2011 - 10:03

Poesia :

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marcelocampello

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Offline
Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 51 semanas
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Pontos: 310

Comentários

imagem de André Alves

Bravo.

É belíssimo seu poema, e tem uma temática interessante; um vocábulo de verve, e um estro muito curioso. Obrigado pela boa leitura.

imagem de MarneDulinski

Lindo e maraviloso seu poema,

Lindo e maraviloso seu poema, gostei muito!

Meus parabéns, destaco  os versos abaixo:

Como um inseto, transmuta
E nutre-se como uma epífita
Crisálida sem casulo, caverna!
O fato concreto revela: é desempregado e migra!

MarneDulinski

imagem de marcelocampello

Obrigado Marne, sempre!

Obrigado grande leitor de todos! Atencioso e cuidadoso como sempre!
Obrigado mesmo, pela atenção e dedicação!

Abraços fraternos!

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