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A Fiel Amante
Sou a Morte
Beijo-te e dou as boas vindas à tua lepra nos meus lábios.
Sou a Morte
Toco-te e dou as boas vindas à tua praga na minha pele.
Sou a Morte
O anjo que morde quando beija, que nunca te esquecerá,
Que nunca te será infiel.
Sou a Morte
Tua querida inimiga, que sempre te lembrará,
Que sempre te abraçará.
O que te trago é um dom
Sou a deusa da única e verdadeira liberdade.
O que te dou é eterno
Sou quem afasta a dor e fica contigo além do fim.
Mas no entanto pergunto-te:
- Porque me odeias? Não sou eu quem te cura afinal?
Sim, eu te pergunto:
- Porque não me amas? Não sou eu a única em quem podes confiar?
No teu último minuto…no teu último momento
Sou quem te abraça, quem afasta o frio, quem traz a luz
E por ti choro minhas lágrimas, pela tristeza na tua cara
Mas também pelo ódio no teu coração;
Choro e sofro por esse ódio
Que nutres contra mim;
Agonizo com esse ódio
Que tens e trazes dentro,
Mesmo no meu doce abraço;
Ódio por quem te ama.
Sou a Morte
Tua verdadeira e fiel amante.
Dedicado a essa eterna Senhora.
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Comentários
Re: A Fiel Amante
Um poema com arte, razão e sentimento!!!
:-)
Re: A Fiel Amante
Ela é a única coisa certa bem vistas as coisas...
Excelente Ishmael!
Abraço