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Fizeram-me acreditar
	Fizeram-me acreditar que existiam monstros
	Que se eu desobedecesse haveria uma punição
	Falaram-me de um abismo cruel
	Onde todos meus pecados seriam expostos em expiação.
	Fizeram-me acreditar que sonhos não existem
	Que se eu sonhasse com um mundo melhor
	De nada adiantaria, pois mundo melhor não é possível
	Com o ser humano corrompido e cada vez pior.
	Fizeram-me acreditar que não poderia ser feliz
	Pois a felicidade é um complemento da vida
	E que vidas humildes não alcançam esse prazer
	Porque em toda chegada há sempre uma despedida.
	Fizeram-me acreditar que a dor é suportável
	E que por ela na minha caminhada teria que conviver
	Que não há bálsamo na alvorada da vida
	E que, mais impossível ainda no alvorecer.
	Fizeram-me acreditar em uma porção de bobagens
	Que me nego hoje a acreditar
	Pois a vida é feito de conquistas em cada manhã
	Para que no crepúsculo possa sonhar.
	Fizeram-me acreditar em certas coisas
	Que não fazem mais sentido para mim
	Tenho noção do que quero na minha vida
	E ser feliz é possível sim.
	Odair José
	Poeta e Escritor Cacerense
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