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Florbela

Florbela

Nadas de eternidades, nadas às tonas d’água,
Tudo se afunda, neste t’mor posto em palavras,
Nos tons que me desarrumam, desta tua míngua,
Vestem-me , o drama no eco de pressintas sombras.

Estendo um braço, d’outro grudado ao casco,
Fixo no rasto fedido, deste reles luto,
Em que m’iludo, é com ele que me espanco,
Co’meu cliché mastigado já e sem talento.

Vejo-me neste mundo-sem-ti , num fumo insonso,
Creio apagado o meu lume aceso
Nadas, ao luar ,nas dunas d’aguas , nas fúrias do mar,

Agonizo em fobia, enraizo d’vegetal,
Bela d’flor intemporal, voos de lástimas e cal
Pura, em que me emprestas, esse orgulho d’amar.

Jorge Santos

(2009/11)

http://namastibetpoems.blogspot.com

Submited by

quarta-feira, dezembro 23, 2009 - 11:11

Poesia :

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Joel

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Comentários

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Florbela

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
REF

imagem de Joel

obrigado

obrigado

imagem de apsferreira

Re: Florbela

Poema, rico.
Gostei.
:-)

imagem de Joel

obrigado

obrigado

imagem de jessebarbosa27

Re: Florbela

a poesia de florbela adere á consciência de quem a lê
de maneira tão avassaladora que fica impossível se desvencilhar: pelo menos é isso que se sucede comigo.
afinal, é um belo poema em homenagem á florbela.

imagem de Joel

obrigado

obrigado

imagem de MarneDulinski

Re: Florbela

Lindo poema, meus parabéns!
Com seu talento eu não me espanto!
Marne

imagem de Joel

obrigado

obrigado

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