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Flores de Enxofre
O imperador carrega a sela do cavalo
Tal incerteza da vida
Tal largo da intempérie
Até ele hesita
Óculo embaciado
Gotas da desgraça
A devota
Energicamente arreda-se
Complica o desconcerto
Concertar salas repletas?
Nunca...
A tempestade é muita
É ópera devoluta
Portas levadas e telhas também
Nada fica, só séculos
Mau canto, flautas e bailarinas
Deitadas no palco, inertes pela meia-luz
Cadeiras vazias, nem uma alma convencida
Nada cresce nesta terra
Não há verde que germine
Só floresta queimada e flores de enxofre
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brunofilipe
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Comentários
Re: Flores de Enxofre
Um poema sublime, que narra sentimentos dentre metáforas e que termina em apoteose de contéudo "Nada cresce nesta terra
Não há verde que germine
Só floresta queimada e flores de enxofre"
Adorei
Abraço