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FLORES DO MAL
As cidades enfeitadas com becos sem saída;as ruas arrastando os direitos humanos para as sargetas;as calçadas com sovaco de dióxido de carbono ,com suas metrópoles que devoram o mundo engolem as pessoas com casa e tudo e cospem uma multidão perdida na contramão do tempo,com dores enormes nos muros altos.
Crescem cadeados em cada fechadura,flores de aço em cada jardim, entroncan-se as esquinas numa consumação infernal:bocas de lodo e concreto, beijos herméticos ,buzinas e gemidos,sangue e ferro retorcido na vulva das avenidas.
sai asfalto dos olhos, sangra a noite luzes de neon no branco tecido social ;doem os blocos do colossal individualismo infeccionados de urbanidade bruta adquirida.
MEYRE
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MEYRE
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Comentários
Olá amiga,que bom ler-te
Olá amiga,que bom ler-te novamente!
Teus textos nos levam sempre a várias imagens!
Parabéns,amei!
Abraços ternos!
Olá Meyre, Apenas o
Olá Meyre,
Apenas o insensível não cheira essas "flores" do mal.
Gosto da forma como expressa o "Mundo" - A meu ver - Pois que a realidade acaba, por vezes, por nos decepcionar.
Obrigado por repartir.
Abraço.
FLORES DO MAL
Lindo texto, infelizmente triste realidade!
Meus parabéns,
MarneDulinski