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AS FLORES MORREM E NINGUÉM CHORA
Vejo o amanhecer em grito,
as flores morrem e ninguém chora.
A hora parou, a lágrima demoliu-se em pó.
Vejo uma árvore caída,
nenhum pássaro a levanta.
Não vejo pássaros.
O sol não os chama,
o ar é um espantalho que os escorraça.
A lua esconde-se numa nuvem,
o sol olha-a em silêncio.
A nuvem veste-se de (fim do mundo).
A rua está deformada,
os passos já não a endireitam.
As casas tombadas,
a esperança às avessas.
Não ouço os passos, não há pessoas.
Não há lugares nem leme.
Sinto a noite ir em sombra,
as estrelas retidas em pontos escuros.
Sobre mim já não há céu, já não há vento.
A curva do horizonte está ao contrário,
o mar seco.
A tarde foi embora,
as borboletas foram com ela.
E eu, mais um cadáver
entre os outros cadáveres que como eu,
nada fizeram para não serem cadáveres.
FIM…
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