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FOME
Fome
Saco vazio não se aguenta em pé,
Assim funciona o corpo do Zé,
Se passa fome o Zé não pode andar,
Só lhe apetece ficar a descansar.
De barriga cheia o Zé anda contente,
E trabalha com alegria, certamente,
O Zé tem de comer para se sentir feliz,
E com fome pode ser presente ao juiz.
De barriga cheia o Zé não reclama,
E até não se importa com a cama,
E o lugar onde ele se possa deitar,
Pois de saco cheio dorme em qualquer lugar,
Saco cheio às costas de uma barriga vazia,
É violenta e provoca muita azia,
Se queres ver o Zé trabalhar,
Dá – lhe sempre um bom jantar.
O Zé não gosta do saco cheio quando o carrega,
Mas gosta de ter o seu cheio, a ele se entrega,
Para cumprir o seu acto de trabalhar,
Para encher o seu saco que o faz andar.
Qualquer saco vazio não se aguenta direito,
Se estiver cheio, é ideal, é perfeito,
O Zé com o seu saco cheio o faz dormir,
E do saco que carrega ele quer fugir.
Tavira, 16 de Setembro de 2010 – Estêvão
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