CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
FORÇA INVISÍVEL
Força invisível
O vento sopra de onde quer e ouvimos a sua voz,
Dentro da nossa janela, quando estamos sós,
Mas não sabemos de onde vem, nem para onde vai,
Apenas sabemos que passa e não sabemos de onde sai.
O vento passa no tempo manso ou agreste sem avisar,
E nós apenas o sentimos e nunca o vemos passar,
Ele grita uiva e até nos afaga como uma criança,
E na sua caminhada invisível, com as árvores ele dança.
O vento sibila quando não pode passar à vontade,
Diz que está apertado pois passar é a sua necessidade,
Ninguém consegue obstruir a sua agreste passagem,
Não há força que o impeça nem presta vassalagem.
Ele não conhece nada, nem há poder que o assuste,
E se alguém pensa ao contrário, é louco ou um embuste,
Alivia – nos do calor ou gela – nos de frio,
O vento ganha – nos sempre em qualquer desafio.
O vento manda no mar e irrita – o na sua senda,
Faz abrir tempestades medonhas na sua forte contenda,
Empurra as ondas do mar como se fossem montanhas,
E às vezes os navegantes ficam nas suas entranhas.
O vento faz do mar um leão ou até um cordeirinho,
Quando solta as sua garras ou sopra de mansinho,
E até provoca os homens que nada podem fazer,
Com o vento ninguém mede forças e ninguém o viu nascer.
Podemos unir as forças humanas, a força do vento vence,
Pois não existe qualquer grande poder que o enfrente,
Apenas se pode esconder, sem nunca o poder enfrentar,
Ninguém sabe de onde ele vem nem quando vai parar.
E assim o vento vai passando no tempo que não tem mãe,
E no tempo ele vai passando quando quer e lhe convêm,
Anda sempre em liberdade, fazendo o que ele quer,
Ande ele por onde andar ninguém o consegue deter.
Tavira, 22 de Setembro de 2010 - Estêvão
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1308 leituras
other contents of José Custódio Estêvão
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Pensamentos | O SOL É PARA TODOS | 0 | 2.183 | 07/09/2012 - 08:34 | Português | |
Poesia/Geral | FERIDAS | 2 | 1.638 | 07/08/2012 - 09:52 | Português | |
Poesia/Amor | FILHOS | 0 | 456 | 07/08/2012 - 00:01 | Português | |
Poesia/Geral | IDEIAS | 1 | 2.191 | 07/07/2012 - 23:56 | Português | |
Poesia/Alegria | VIVAMOS COM ALEGRIA | 0 | 2.676 | 07/07/2012 - 23:51 | Português | |
Poesia/Meditação | SER OU NÃO SER | 2 | 2.772 | 07/07/2012 - 22:02 | Português | |
Poesia/Geral | SENTIDOS | 0 | 1.972 | 07/07/2012 - 08:28 | Português | |
Poesia/Pensamentos | IMERECIDOS | 0 | 2.813 | 07/06/2012 - 09:05 | Português | |
Poesia/Tristeza | VENDEM ILUSÕES | 0 | 1.435 | 07/06/2012 - 09:01 | Português | |
Poesia/Geral | CONVITE | 0 | 2.795 | 07/06/2012 - 08:56 | Português | |
Poesia/Pensamentos | ELES PASSAM-ESTRAGAM TUDO | 2 | 620 | 07/05/2012 - 09:32 | Português | |
Poesia/Soneto | SINAIS DO TEMPO | 0 | 2.245 | 07/05/2012 - 09:29 | Português | |
Poesia/Geral | ESPINHOS | 0 | 1.221 | 07/05/2012 - 09:03 | Português | |
Poesia/Geral | NEM TUDO O QUE PARECE É | 0 | 854 | 07/05/2012 - 09:00 | Português | |
Poesia/Pensamentos | SALTAR | 0 | 3.524 | 07/04/2012 - 08:55 | Português | |
Poesia/Comédia | PREGUIÇA | 0 | 3.292 | 07/04/2012 - 08:51 | Português | |
Poesia/Geral | OTIMISTA | 0 | 2.170 | 07/03/2012 - 14:23 | Português | |
Poesia/Geral | ANDANDO | 0 | 2.294 | 07/03/2012 - 14:21 | Português | |
Poesia/Geral | CAI NEVE | 0 | 3.922 | 07/03/2012 - 14:10 | Português | |
Poesia/Amor | GOSTO DOS TEUS OLHOS | 0 | 990 | 07/02/2012 - 09:16 | Português | |
Poesia/Pensamentos | DEUS ESTÁ ZANGADO? | 0 | 3.028 | 07/02/2012 - 09:11 | Português | |
Poesia/Amor | OS TEUS OLHOS NÃO ME LEVAM | 0 | 2.141 | 07/02/2012 - 09:05 | Português | |
Poesia/Meditação | BRAÇOS CAÍDOS | 0 | 1.963 | 07/01/2012 - 11:33 | Português | |
Poesia/Meditação | PALHAÇO | 0 | 1.352 | 07/01/2012 - 11:28 | Português | |
Poesia/Geral | DELÍRIOS | 0 | 547 | 07/01/2012 - 11:24 | Português |
Add comment