CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Frases
Quando se reduzir a um só bosque negro para nossos quatro olhos atônitos, —
a uma praia para duas crianças fiéis, — a uma mansão musical para nossa
clara simpatia, — vou te encontrar.
Haja aqui embaixo só um velho solitário, calmo e bonito, em meio a um “luxo
incrível”, — vou estar a teus pés.
Assim que eu realize todas as tuas fantasias, — sendo eu aquela que sabe
torturar-te, — vou te estrangular.
***
Quando a gente é forte, — quem se afasta? muito fresco, — quem cai no
ridículo? Quando a gente é mau, que fariam de nós?
Se arrume, dance, ria, — Nunca pude mesmo jogar o Amor pela janela.
***
— Minha amiga, mendiga, criança-monstro! Pra você é tudo igual, essas malamadas
e suas intrigas, e meu embaraço. Junte-se a nós com sua impossível
voz! único bajulador desse vil desespero.
Manhã nublada, julho. Um gosto de cinzas flutua no ar; — aroma de madeira
suando na lareira, — flores mofadas — a confusão dos passeios — a neblina
dos canais pelos campos — agora, que tal os joguinhos e o incenso?
***
Estendi cordas de campanário, a campanário; guirlandas de janela a janela;
correntes de ouro de estrela a estrela, e danço.
***
O lago lá em cima se esfuma sem cessar. Que feiticeira vai subir do poente
branco? Que frondescências violetas vão descer?
***
Enquanto recursos públicos se evaporam em festas de fraternidade, um sino de
fogo rosa soa nas nuvens.
***
Avivando um cheiro bom de tinta da China, uma poeira negra chove
docemente em minha vigília. — Diminuo a luz do lustre, me jogo na cama, e,
voltando pro lado da sombra, vejo vocês, minhas meninas! minhas rainhas!
Jean Arthur Rimbaud
Livro:
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 465 leituras
Add comment
other contents of JeanArthurRimbaud
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Vagabundos | 1 | 425 | 03/04/2010 - 04:09 | Português | |
Poesia/Geral | Cidades | 1 | 485 | 03/04/2010 - 04:08 | Português | |
Poesia/Geral | Rastros | 1 | 492 | 03/04/2010 - 04:08 | Português | |
Poesia/Geral | Cidade | 1 | 653 | 03/04/2010 - 04:08 | Português | |
Poesia/Geral | As Pontes | 1 | 368 | 03/04/2010 - 04:07 | Português | |
Poesia/Geral | Operários | 1 | 410 | 03/04/2010 - 04:07 | Português | |
Poesia/Geral | Frases | 1 | 465 | 03/04/2010 - 04:06 | Português | |
Poesia/Geral | A Uma Razão | 1 | 516 | 03/04/2010 - 04:06 | Português | |
Poesia/Geral | Realeza | 1 | 456 | 03/04/2010 - 04:06 | Português | |
Poesia/Geral | Partida | 1 | 485 | 03/04/2010 - 04:05 | Português | |
Poesia/Geral | Vidas | 1 | 375 | 03/04/2010 - 04:05 | Português | |
Poesia/Geral | BEING BEAUTEOUS | 1 | 489 | 03/04/2010 - 04:04 | Português | |
Poesia/Geral | Antique | 1 | 699 | 03/04/2010 - 04:04 | Português | |
Poesia/Geral | Desfile | 1 | 440 | 03/04/2010 - 04:03 | Português | |
Poesia/Geral | Conto | 1 | 518 | 03/04/2010 - 04:02 | Português | |
Poesia/Geral | Infância V | 1 | 374 | 03/04/2010 - 04:02 | Português | |
Poesia/Geral | Infância IV | 1 | 384 | 03/04/2010 - 04:01 | Português | |
Poesia/Geral | Infância III | 1 | 642 | 03/04/2010 - 04:00 | Português | |
Poesia/Geral | Infância II | 1 | 537 | 03/04/2010 - 04:00 | Português | |
Poesia/Geral | Infância I | 1 | 413 | 03/04/2010 - 03:59 | Português | |
Poesia/Geral | Depois do Dilúvio | 1 | 407 | 03/04/2010 - 03:59 | Português | |
Poesia/Geral | Le bateau ivre | 1 | 475 | 02/28/2010 - 13:25 | Português | |
Poesia/Geral | O Barco Bêbado | 1 | 394 | 02/28/2010 - 13:24 | Português | |
Poesia/Fantasia | Démocratie | 1 | 605 | 02/28/2010 - 02:54 | Português | |
Poesia/Tristeza | Vagabonds | 1 | 397 | 02/28/2010 - 02:54 | Português |
Comentários
Re: Frases
Muito bom, gostei de ler! :-)