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FRIO
Loucura viva
O meu frio louco
Pesa tão pouco,
Eleva-se e vai,
Onde ninguém vai,
Só eu é que sinto,
E por isso não minto,
Que sinto frio,
Apenas me queixo,
Mas não deixo,
Que ele me arrefeça,
E até me impeça,
De bater o coração,
E de dizer não,
Ao frio que me quer,
Tanto arrefecer,
Não me deixo sucumbir,
Tenho de fugir,
Para aquecer,
O meu corpo despido,
Que tem vivido,
Há tanto tempo,
À chuva e ao vento,
À espera do Verão,
E depois ergo a mão
Com um V de vitória,
À minha memória,
Que me faz pensar,
E às vezes chorar,
Mas também me faz rir,
Para me divertir,
Esquecendo o frio louco,
Que me pesa tão pouco,
Quero suportá-lo,
E também levá-lo,
Comigo para o tempo,
Sem um lamento,
Porque sinto frio ou calor,
Estou vivo, tenho amor,
Para dar e aquecer,
Quem o quiser receber,
Fico satisfeito,
Porque do frio me queixo.
25 de Março de 2012-Estêvão
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