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Gargalhadas
Neste pântano sombrio,
eu ouço gargalhadas
infernais, enquanto
sou cercada pelos
frios e solitários
espectros
dos que morreram
perdidos aqui.
Posso ver rostos pálidos,
de olhos encovados e
bocas escancaradas,
dizendo-me que daqui
não sairei.
Sinto meu coração pular,
enquanto o medo me paralisa
e minha garganta prende
o grito que quer escapar.
Até quando conseguirei avançar,
até quando fingirei que não
sinto medo do pântano e dos
espectros cujas gargalhadas
preveem o meu fim?
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terça-feira, janeiro 6, 2015 - 13:48
Poesia :
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